Estreia hoje “Histórias que Nosso Cinema (não) Contava”, o primeiro longa da Pessoa Produções

Chega às telonas hoje (23/08) o longa Histórias que Nosso Cinema (não) Contava com distribuição da Boulevard Filmes e produção da Pessoa Produções. O documentário estreia em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Fortaleza, Recife, Salvador, Vitória, Palmas, Rio Branco, Aracaju, Niterói e Caxias do Sul.

A Pessoa Produções é uma produtora paulista focada em cinema, vídeo e videoinstalações. Fundada em 2014 por Fernanda Pessoa, produziu quatro curtas, exibidos em festivais nacionais e internacionais, como Mostra de Tiradentes, Close, Super off – Festival Internacional de Super 8 e Santo Domingo Outfest, além de videoclipes para cantores e bandas, como Tatá Aeroplano e Bruna Caram. Histórias que nosso cinema (não) contava é sua primeira produção de longa-metragem.

O Prodview conversou com Fernanda Pessoa, produtora, diretora e proprietária da Pessoa Produções para saber sobre esse lançamento e os desafios que ele trouxe, além das dificuldades que a produtora enfrentou e os próximos projetos.

“A Pessoa Produções foi fundada por mim, primeiro por uma necessidade mais pragmática de inserção no mercado, pois tínhamos uma grande demanda de clientes institucionais. Com a produtora estabelecida, começamos a produzir curtas, videoarte e video-clipes, até surgir a possibilidade de realizar o nosso primeiro longa-metragem documental”, comenta Fernanda.

Quem também trabalhou neste longa foi a Studio Riff, uma jovem produtora audiovisual brasileira com foco em documentário, que tem se destacado pela qualidade de seus trabalhos. Seus conteúdos para Cinema, TV e internet tem ganhado destaque, participando de importantes festivais nacionais e internacionais e recebendo prêmios.

“Estamos trabalhando com a distribuidora Boulevard Filmes, que está sendo muito parceira e está fazendo um ótimo trabalhado de planejamento de distribuição. Temos previsão de estreia em mais de 10 cidades do Brasil a partir de 23 de agosto e o filme tem despertado bastante interesse. Estamos bastante otimistas e animados”, comemorou.

O longa realiza uma releitura histórica da ditadura militar no Brasil, com foco nos 1970, a partir apenas de imagens oriundas de 27 filmes produzidos no período e que foram considerados “pornochanchadas”, o gênero mais visto e mais produzido durante a década de 70.

 

Trajetória, dificuldades e projetos

Ser uma produtora pequena no Brasil é difícil, principalmente para pontuar e conseguir verba em editais para realização de filmes – e especialmente nesse momento de mudanças de regras nos editais do Fundo Setorial.

“Nossa estrutura também é pequena, estamos para projetos maiores, como longa metragens, costumamos trabalhar em coprodução com produtoras brasileiras com mais estrutura”, comenta Fernanda sobre como tentam driblar essas dificuldades.

Atualmente, a Pessoa Produções está em pós-produção do próximo documentário dirigido por Fernanda Pessoa, que se chama Zona Árida. Além disso, está trabalhando em coprodução com a Grafo Audiovisual, produtora de Curitiba. O filme já passou por dois laboratórios internacionais (Doculab Guadalajara e DocMontevideo) e tem previsão de lançamento em festivais em 2019.

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