“Case Arigó”: oportunidades regionais geradas ao atrair a produção para Minas Gerais
Rodado em Congonhas, Cataguases e Rio Novo com o apoio do Polo Audiovisual da Zona da Mata, o longa sobre o cirurgião espírita Zé Arigó, que se tornou esperança de cura para milhões de pessoas a partir do final da década de 50, foi base geradora de oportunidades para a economia regional ao atrair uma produção de abrangência nacional para Minas Gerais.
Arigó, filme da Moonshot Pictures, tem previsão de estreia entre 2018 e 2019.
Durante a última MAX, Roberto d’Avila, proprietário da Moonshot, e a Monica Botelho da Fundação Cultural Ormeo Junqueiro Botelho participaram de um painel onde trataram exatamente desse case.
Eles contaram que a produção mobilizou uma equipe de cerca de 300 profissionais de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e da Zona da Mata mineira, dentre artistas, produtores, técnicos e prestadores de serviços, além de 1.300 figurantes locais.
“A produção do filme “Arigó” foi um marco na trajetória do Polo Audiovisual, ocupando ao todo 70 locações, especialmente, gerando trabalho e renda para centenas de profissionais locais e setores de serviços da região. Nossas projeções indicam que o filme trouxe um impacto na economia regional de mais de R$ 3 milhões”, afirmou Monica Botelho.
“Para nossa equipe, acostumada com produções de estúdios, sobretudo, na capital paulista, foi uma experiência muito marcante e emocionante”, complementou d’Avila.
Polo Audiovisual da Zona da Mata é um movimento liderado pela sociedade civil em parceria com fundações do terceiro setor, universidades, empresas e governos, voltado para o fomento da economia criativa como novo vetor de desenvolvimento sustentável da Região, tendo o Audiovisual e as Tecnologias Digitais como segmentos estruturantes.
Detalhes do filme
O ator Danton Mello é o protagonista e Juliana Paes faz o papel de Arlete, sua esposa. Também fazem parte do elenco Marcos Caruso, Alexandre Borges, Marco Ricca e Carlos Meceni.
O filme conta a vida de Arigó, desde os pequenos sinais de mediunidade na infância, até adulto, onde fortes dores de cabeça, insônia, visões e vozes em outros idiomas o fizeram aceitar seu dom e dar passagem às atividades de cura, consideradas milagrosas até hoje.
Dirigido por Gustavo Fernandez, o filme é produzido pela Moonshot Pictures de Roberto d’Avila, pela FJ Productions de Fabio Golombek e pela The Calling Production de James Guyer. Tem distribuição pela Imagem Filmes e roteiro de Jaqueline Vargas.