15 anos de CineOP: dedicação à preservação, história e educação no cinema. Veja detalhes da programação!

Pioneira desde sua criação (2006), a enfocar a preservação audiovisual, memória, história e a tratar o cinema como patrimônio, a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto chega a sua 15ª edição, de 3 a 7 de setembro de 2020 reafirmando o propósito de ser um instrumento de reflexão e luta pela salvaguarda do rico e vasto patrimônio audiovisual brasileiro em diálogo com a educação e em intercâmbio com o mundo.

Em atendimento ao momento atual de pandemia de Covid-19, em que o distanciamento social é a recomendação para salvar vidas, a Universo Produção planejou uma edição especial do evento transferindo para o ambiente digital a programação e o mesmo propósito e conceito das edições realizadas presencialmente.

“Estamos diante de um momento complexo em que salvar vidas é o que importa e, por outro lado, adaptar é a palavra de ordem para enfrentar as mudanças, pensar em estratégias de atuação visando dar continuidade às nossas realizações e encarar este imenso desafio que o setor da indústria criativa como uma forma de expansão e crescimento. Por isto, a CineOP comemora 15 anos num tempo histórico em que o evento acontece na tela, em cenário digital”, destaca a coordenadora da CineOP e diretora da Universo Produção, Raquel Hallak.

Trata-se de um programa audiovisual que promove o FOMENTO AO EMPREENDEDORISMO, realiza um PROGRAMA DE FORMAÇÃO, dissemina a INFORMAÇÃO, produz e difunde CONHECIMENTO, cria OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS, realiza ações e atividades sociais, culturais e educacionais, gera desenvolvimento social, humano e econômico, renda e empregabilidade em Minas Gerais e no Brasil.

A programação está estrutura em três temáticas: preservação, história e educação e o público terá oportunidade de vivenciar um conteúdo inédito, descobrir novas tendênciasassistir a filmes, curtir lives musicais, trocar experiências com importantes nomes da cena cultural, do audiovisual, da preservação e da educação participando do programa de formação do evento que vai oferecer oficinas, masterclasses internacionais e debates temáticos.

A 15ª CineOP será online e gratuita. Basta acessar o site www.cineop.com.br e começar a participar da extensa programação.

CINEOP – 15 ANOS – O EVENTO QUE TRATA CINEMA COMO PATRIMÔNIO – O EVENTO DA PRESERVAÇÃO, HISTÓRIA E EDUCAÇÃO

A CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto é uma iniciativa pioneira no circuito de festivais e mostras de cinema a agregar valor de patrimônio à Sétima Arte e contribuir com um olhar para a história a partir do contemporâneo, em diálogo com a educação e em intercâmbio com o mundo. Idealizada em 2006 para estar a serviço da preservação do patrimônio cinematográfico brasileiro, foi acolhida de imediato por instituições, técnicos, pesquisadores, historiadores, colecionadores, jornalistas e colaboradores, que a elegeram fórum de reflexões e encaminhamento de ações do setor da preservação.

O perfil amplo da Mostra permitiu muitos cruzamentos e descentramentos de pontos de vista, perspectivas e abordagens. Tornou-se palco de encontros, discussões e decisões do setor da preservação, que clama por atenção e políticas públicas em um mundo hiperacelerado e tecnológico, que muitas vezes esquece ou negligencia a sua própria história.

A Mostra de Cinema de Ouro Preto estrutura sua programação em três temáticas: Preservação, História e Educação. E preocupa-se com estratégias, instrumentos, agentes e políticas que viabilizem transformações necessárias a uma sociedade mais justa, ativa e preocupada com seu patrimônio humano, histórico, cultural e artístico.

Em suas edições anuais, a CineOP promove o Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros e o Encontro da Educação: Fórum da Rede Kino, que reúnem centenas de profissionais de vários estados.

Ao celebrar 15 anos de realizações em 2020, a CineOP propõe fazer um balanço, pensar as perspectivas e os desafios políticos, econômicos, tecnológicos e educacionais que cercam o setor em suas múltiplas dimensões.

“Olhando o início, e neste ano comemorando 15 anos de realizações, a proposta de fazer uma mostra de cinema dedicada à preservação, que parecia uma aventura, e hoje é mais que um evento: é uma declaração de princípios em favor do fortalecimento do cinema nacional – que polariza importantes ações de formação, reflexão, exibição e difusão que pode ser vivenciadas na conquista de um trabalho coletivo”, ressalta a coordenadora geral da CineOP e diretora da Universo Produção, Raquel Hallak.

Em 15 anos, muita coisa mudou. O cinema brasileiro passou por profundas transformações e avanços. A própria ideia de preservação audiovisual começou a alargar o seu escopo, ultrapassando a sempre dominante presença do filme cinematográfico e incorporando acervos de televisão, materiais domésticos, videogames, conteúdo web e muitos outros suportes. Mas ainda há muitos desafios pela frente. O cinema, como arte que retrata o homem e sua complexidade, merece ser preservado, ter as condições para o acesso, a pesquisa e a educação.

Neste sentido, a CineOP prossegue reafirmando sua vocação e propósito e ampliando a participação e o diálogo entre preservação, história e educação e faz do cinema uma ponte de conhecimento e aprofundamento da história e seus desdobramentos contemporâneos. Uma trajetória alicerçada no compromisso de expressar toda a diversidade social e humana brasileira.

ALCANCE E RESULTADOS DA CINEOP EM NÚMEROS

Os números consolidam a relevância e alcance da CineOP no panorama audiovisual brasileiro como espaço de encontro, fórum de discussões, tela de apresentações e instrumento de visibilidade e valorização da criação cinematográfica de todos os tempos em diálogo com a educação. Ao longo de 14 edições, a Mostra promoveu 83 dias de programação gratuita, com 465 sessões de cinema e a exibição de 1115 filmes (216 longas, 67 médias e 832 curtas).

A CineOP recebeu mais de 3.750 convidados, entre eles, 37 convidados internacionais e mais de 800 profissionais de imprensa credenciados. Promoveu 15 edições do Seminário do Cinema Brasileiro: fatos e memória; 15 edições do Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais e 10 edições do Encontro da Educação – Fórum da Rede Kino, totalizando 210 debates.

Por meio do Programa de Formação Audiovisual, já realizou 105 oficinas e workshops e 01 masterclass. Promoveu, em parceria com a rede pública local, 41 sessões do projeto Cine Expressão – A Escola vai ao Cinema, com exibições especialmente selecionadas para crianças, adolescentes e jovens.

Promovendo diálogo do cinema com todas as artes, a CineOP promoveu 14 exposições, 15 cortejos da arte, 07 cine-concertos e 93 shows, com a participação de artistas que têm se destacado na cena mineira e nacional, com trabalhos autorais capazes de colocar em diálogo questões políticas, sociais, estéticas, comportamentais e filosóficas.

Em 14 edições realizadas, movimentou a cidade histórica mineira de Ouro Preto, Patrimônio Histórico da Humanidade, com a oferta de uma programação abrangente, intensa e gratuita que beneficiou mais de 288 mil pessoas.

TEMÁTICA HISTÓRICA 2020

Na Temática Histórica, assinada pelo curador Francis Vogner dos Reis, o enfoque será o tema ” Televisão: o que foi, o que é e o que ainda pode ser” visando provocar uma reflexão entre o cinema brasileiro e a Televisão, no ano em que a TV brasileira comemora 70 anos. Ao longo das décadas, a TV foi um campo insuspeito de experimentação, especialmente nas realizações de nomes como Jean-Luc Godard, Rainer Werner Fassbinder, Alexander Kluge, Alfred Hitchcock, Roberto Rossellini e Jean Renoir – todos eles figuras essenciais no cinema. A TV não é, como se convencionou, um espaço só de banalidades e futilidades. A questão, em se tratando de Brasil, é que o cinema estrangeiro e a telenovela constituíram o imaginário de várias gerações que tiveram na TV o seu principal meio de consumo de imagens, assim como os telejornais foram os principais mediadores das narrativas históricas, política e social do passado e do presente no país.

No ano que a TV brasileira completa 70 anos, a CineOP propõe refletir sobre formas de disputar esse território do audiovisual e seu modelo ainda forte e hegemônico, tanto no que diz respeito à produção e ao direito à informação, à expressão do imaginário e da representatividade comunitária e regional, quanto em relação à educação (como as TVs públicas, fortes mundo afora), à abertura a novas experimentações com a tecnologia audiovisual e à difusão livre e diversa de nossos bens culturais.

“A TV se tornou um campo que absorve quase toda a produção audiovisual. A multiplicação de telas realizou uma parcial integração entre mídias e criou novas disputas entre o antigo formato televisivo, com canais de TV aberta e paga, e os serviços de streaming de grandes corporações internacionais”, comenta o curador Francis Vogner. “Ainda hoje, com a carência de salas de cinema e pouca oferta audiovisual nos recantos mais longínquos do Brasil, a difusão televisiva ainda tem um inestimável serviço a prestar. Não é só uma questão de mercado, mas, sobretudo, de cidadania”. O digital ampliou ainda o potencial do audiovisual como ferramenta criativa, instrutiva e cívica, através de aulas, seminários e tutoriais, além de visibilizar narrativas pessoais e comunitárias.

DESTAQUE TEMÁTICA HISTÓRICA – PRODUTORA TV TUDO 2020

O destaque da Temática Histórica em 2020 será o trabalho desenvolvido pela TVDO nos anos 1980. O grupo formado por quatro estudantes de Cinema e três de Televisão se reuniu a partir da exposição Multimedia Internacional, mostra dedicada aos meios eletrônicos organizada por Walter Zanini em 1979. Um ano depois, Tadeu Jungle, Walter Silveira, Ney Marcondes e Paulo Priolli criam a TVDO. Quatro anos depois, Pedro Silveira se incorpora ao grupo. São apadrinhados por Antonio Abujamra e realizam ou participam de programas independentes, como “Bvcetas Radycaiz”, “Mocidade Independente” (com Nelson Motta), e “Radar” transmitidos em vários canais.

“A TVDO (ou TVTudo, como costuma ser chamada) fez parte de um projeto experimental e subversivo da ascensão do vídeo que combinada as artes visuais com a linguagem da TV. Estava entre o campo da videoarte e o da comunicação”, define o curador, Francis Vogner. “Num momento histórico em que a TV era uma coisa malvista que ninguém queria estudar, esses jovens se uniram para pensar profissional e artisticamente uma produção de conteúdos fora do tradicional”. Em seus anos de atuação, a TVDO fez vanguarda e desafiou os preceitos da TV comercial aberta ao não se vincular a nenhum formato pré-definido e num período marcado pela reabertura democrática pós-ditadura militar.

TEMÁTICA PRESERVAÇÃO 2020

A dupla de curadores José Quental e Ines Aisengart Menezes propõe este ano o conceito de “Patrimônio Audiovisual: Acervos em risco e novas formas de difusão”, tendo por eixo a produção televisiva como elemento central na formação cultural da sociedade brasileira. Apesar de formar parte essencial da nossa memória imagética, pela sua maciça e constante produção há 70 anos, é inevitável também reconhecer o malogro nacional na preservação do patrimônio televisivo. Acervos desmantelados, dispersos, leiloados e escamoteados formam uma triste tradição. A situação vem desde a TV Tupi, primeira emissora do país, fundada em 1950 e em atividade até 1980: parte de seu acervo está sob a guarda da Cinemateca Brasileira, em crise há anos.

“Ao longo das últimas sete décadas, o desenvolvimento tecnológico e a adoção de novos formatos e fluxos para gravação, reprodução e arquivamento têm como consequência um colossal desafio para a gestão e preservação dos conteúdos”, comentam os curadores da Temática Preservação. “O patrimônio televisivo é constituído por películas 16mm, 35mm, fitas magnéticas diversas e, mais recentemente, o digital, com conteúdos distintos em finalidades e formatos (humor, teledramaturgia, jornalismo, entretenimento infantil), além de campanhas publicitárias e versões brasileiras de obras estrangeiras”.

Como se percebe, então, o desafio de pensar a preservação em âmbito televisivo é infinito e cheio de possibilidades. Uma das dificuldades, consequência desse contexto digital em relação à difusão, é a presença diminuta da produção audiovisual brasileira nos catálogos de plataformas comerciais de conteúdo sob demanda. Isso reforça a obliteração de obras do passado no repertório cultural e amplia a dificuldade de acesso, visto que trabalhos do passado só aparecem timidamente em plataformas de conteúdo lançadas por arquivos e cinematecas ou outras formas sem os devidos controles legais, como YouTube e sites de compartilhamento.

Diante do cenário catastrófico que se avizinha com o desmantelamento das políticas de cultura do governo federal nos últimos anos, a CineOP vai levar para o debate questões sobre ações específicas e mudanças significativas na valorização do patrimônio audiovisual e das instituições, que dependem de uma transformação da dinâmica entre os distintos agentes que atuam na cadeia produtiva e no ensino do audiovisual.

TEMÁTICA EDUCAÇÃO 2020

No Encontro da Educação – XII Fórum da Rede Kino: Rede Latino-americana de Educação, Cinema e Audiovisual, que anualmente reúne na CineOP educadores do país inteiro para discutir e apresentar metodologias de ensino através do audiovisual, os formatos remotos de aprendizado estarão em pauta. A educação foi um dos setores mais diretamente afetados pela pandemia, com milhares de alunos de todas as idades isolados da escola para evitar aglomerações e contatos pessoais. Uma constatação das curadoras Adriana Fresquet e Clarisse Alvarenga é que o confinamento expôs a assimetria de condições sociais, econômicas e sanitárias da sociedade brasileira, o que naturalmente é atravessado pela questão escolar.

A proposta da Temática Educação, que assume este ano o recorte “Telas e Janelas: Tempo de cuidado, delicadeza e contato”, é refletir como o cinema tem estado, como nunca antes, tão presente nas diferentes telas que circulam em boa parte dos espaços, sejam domésticos ou públicos. As janelas foram resignificadas e se tornaram um novo marco de enquadramento, por onde se vê o mundo de modo direto (porém à distância) e por onde ainda é possível registrá-lo. “Por meio de um gesto similar ao da câmera que enquadra o mundo, as janelas são um outro enquadramento que se sobrepõe aos demais. As janelas estariam propiciando desnaturalizar o modo de olhar ao mundo, um olhar em que o mundo nos surpreende a cada enquadramento”, dizem as curadoras.

O Encontro de Educação deste ano, então, parte da percepção de que é ainda mais fundamental a presença docente para orientar os recortes das informações, programas, filmes, seriados e jogos que circulam nas redes e chegam aos educandos. Esse novo trabalho de seleção – que é também uma forma de curadoria de acervos impressos, digitais e audiovisuais – torna o papel docente nessa pandemia mais potente e insubstituível na relação com o conhecimento disponível na web.

Uma ideia que permeia a Temática Educação em 2020 é investigar a produção e apropriação sobre os arquivos de som e de imagem dos diversos grupos sociais a partir do conceito de soberania digital e a importância de se tratar, de maneira emancipadora, a relação de diferentes grupos com as suas próprias imagens. “Estamos interessadas no diálogo desse universo audiovisual com toda a diversidade de telas e janelas pelas quais se produzem formas de contato que atravessam o cotidiano das pessoas”, afirma as curadoras. “A intensificação da relação das pessoas com o cinema e com todas as demais mídias, seja por meio de plataformas online, grupos de WhatsApp, videoaulas, conferências e formatos remotos de trabalho, nos coloca cara a cara com o desafio de seguir adiante sem ampliar exclusões”.

DESTAQUE TEMÁTICA EDUCAÇÃO – AILTON KRENAK – LIDERANÇA INDIGENA, ESCRITOR, FILÓSOFO 2020

O destaque da Temática Educação será o escritor, ambientalista e filósofo Ailton Krenak, uma das principais lideranças indígenas no Brasil. Figura presente nos mais importantes debates da cultura e política do país nas últimas décadas, Krenak segue como uma voz fundamental. Fez história em 1988, quando integrou a Assembleia Nacional Constituinte e, numa performance que reverbera até hoje, subiu à tribuna do Congresso e discursou contra os retrocessos das políticas indigenistas enquanto pintava o rosto com tinta preta de jenipapo.

Ao longo dos anos, Krenak esteve em diversas experiências audiovisuais no cinema, na televisão e nas redes sociais. Uma de suas defesas é que as telas também precisam ser demarcadas como um “território indígena”, no que ele reconhece a importância da produção e circulação das imagens para a pauta do movimento indígena. “A partir dessa postura que ele vem tomando, queremos pensar sua própria história e reconstruir a transição dele da TV para o vídeo e para o cinema e para as redes sociais sob o ponto de vista dele”, explica Clarisse Alvarenga, uma das curadoras da Educação.

Em seus últimos trabalhos escritos, Krenak prega “adiar o fim do mundo”, apontando que núcleos marginalizados ainda dependem da relação com a terra. “São aqueles que ficaram meio esquecidos pelas bordas do planeta, nas margens dos rios, nas beiras dos oceanos, na África, na Ásia ou na América Latina: caiçaras, índios, quilombolas, aborígenes”, reforça a curadora, que acredita que olhar para essas ideias vai amplificar, na CineOP, as discussões sobre aberturas de telas e janelas.

Inscrições gratuitas para oficinas da 15a CineOP

Para esta edição, a CineOP promove quatro oficinas com oferta de 140 vagas a serem preenchidas por ordem de inscrição. É permitida apenas uma inscrição por pessoa. Os interessados podem se inscrever até 21 de agosto, sexta-feiraou até se esgotarem as vagas, pelo site oficial do evento (www.cineop.com.br), escolhendo uma entre as seguintes modalidades: as oficinas “Como educar as crianças no mundo das telas?”, “Realização Audiovisual para Web”, “A Criação de Mundos em Roteiros Audiovisuais para Multiplataforma” e “Planejamento de Produção de Séries”.

De 4 a 7 de setembro de 2020, das 10 às 13 horas, a produtora e consultora Mariana Brasil será a responsável pela oficina “Planejamento de Produção de Séries”, com oferta de 30 vagas, para interessados a partir de 18 anos. A atividade tem como objetivo apresentar de forma prática um “pensamento de produção”, ou seja, a partir de um roteiro, projeto etc como preparar seu orçamento e cronograma de execução. O foco será uma série de tv de ficção simples, mas que servirá como base para a construção do raciocínio de produção e servirá para produções de séries de documentário e variedades também.

Também nos dias 4 a 7 de setembro de 2020, das 16 às 18 horas, o cineasta, documentarista, diretor de produção e de séries de TV, Sérgio Rossini, será responsável pela oficina “Realização Audiovisual para Web”, com a oferta de 50 vagas, para interessados de 16 a 25 anos. A oficina online abrirá o horizonte profissional dos jovens em formação, desenvolver a sensibilidade e exercitar a criatividade dos alunos, com o objetivo de prepará-los para criarem, produzirem e difundirem seus próprios conteúdos na internet (Youtube, Vimeo ou outras plataformas), gerando receita de monetização e anúncios ou patrocínio, fazendo desse mecanismo um negócio, uma vitrine e uma fonte de renda, mas também um objeto de realização e desenvolvimento pessoal.

Na mesma data, das 14 às 16 horas, o roteirista, consultor e professor universitário Gustavo Padovani ministrará a oficina “A Criação de Mundos em Roteiros Audiovisuais para Multiplataforma”. Serão oferecidas 30 vagas, para participantes a partir de 18 anos. O objetivo da oficina é trabalhar com análises das obras audiovisuais e seus mundos narrativos multiplataforma, assim como desenvolver modelos e práticas de escrita para que seus participantes possam criar roteiros audiovisuais inovadores e integrados. A oficina propõe reconfigurações entre os mais diversos objetos da audiovisual por meio da criação. Ao abordar também a viabilidade financeira dos projetos audiovisuais, a oficina tem o intuito de demonstrar que a prática da criação de mundos abarca roteiros com orçamentos muitos distintos, assim como pode ser trabalhada em uma grande diversidade de gêneros narrativos e dentro de uma dimensão ficcional ou não-ficcional.

A oficina “Como educar as crianças no mundo das telas?”, será ministrada pelo educador audiovisual, artista transmídia e diretor de filmes Igor Amin. Nesta opção, serão oferecidas 30 vagas para maiores de 18 anos. A atividade será realizada entre os dias 4 a 6 de setembro de 2020 – sexta a domingo, das 17 às 20 horasA oficina busca apresentar ferramentas digitais para a promoção de uma relação saudável das infâncias com as telas diante o esforço de nos tornarmos pais, mães e professores educados audiovisualmente. Serão apresentadas quais habilidades e atitudes podemos desenvolver para que o audiovisual seja utilizado de forma eficiente em prol da conscientização, do desenvolvimento socioemocional e interpessoal. E como promover processos de ensino-aprendizagem na escola, em casa ou na sociedade ao utilizarmos as telas como meio para a emancipação do olhar de quem somos e o que podemos fazer pelo mundo.

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