17a CineOP: Resumo 25/06 – memória audiovisual na periferia, processos criativos indígenas e a urgência de preservar as produções

A programação intensa do sábado trouxe a discussão da produção e preservação do audiovisual em todos os espaços como patrimônio, legado e instrumento de luta.

SESSÃO DE CURTAS – Seminário Encontros da Educação
Foram exibidas as produções:

  • A KOMBI DA ARTE – COLETÂNEA DE CURTAS-METRAGENS
    Título original: La combi del Arte (25′ de dicionários audiovisuais)
    Seleção de filmes produzidos em diferentes povos indígenas com o propósito de comunicar seus cotidianos a partir das suas próprias línguas.
  • PAPACUNA – AS BATATAS – 3’48”, 2019
    Cineastas: Crianças da comunidade quechua de Quico (Nação Q’ero, Cusco, Peru). Comunidade quechua de Quico (Nação Q’ero, Cusco, Peru).
    A batata é o principal alimento em Quico. É cultivada entre 3.000 e 4.000 metros acima do nível do mar e é cozida de muitas maneiras diferentes. Você sabe o que é watia? As crianças desta comunidade da Nação Q’ero contarão para você.
  • KENE – 3’17”, 2019
    Cineastas: Crianças da comunidade Shipibo-Konibo de San Francisco de Yarinacocha (Ucayali, Peru).
    O kene é uma arte feminina feita por mulheres Shipibo-Konibo. Elas, através de visões que vêm de plantas sagradas, observam diferentes padrões geométricos que depois pintam, tecem e bordam em seus corpos, tecidos e potes.
  • KNOYA (MOTELO) – 2’39”, 2017
    Cineastas: Crianças e adolescentes da comunidade de Yine de Miaría (Baixa Urubamba, Peru).
    Comunidade de Yine de Miaría (Baixa Urubamba, Peru).
    Ninguém estava apostando no motelo em sua corrida contra os cervos, mas ela tinha um plano secreto contra o veado, mas ela tinha um plano secreto que levaria a história a um fim inesperado.
    WYÑAY MARCA (TITICACA) – 2’49”,  2018
    Cineastas: Crianças Aymara
    O maior lago navegável do mundo, o Titicaca, é conhecido pelo povo aymara como Wiñay Marka. De suas águas, as pessoas capturam peixe para comer para a alimentação; animais únicos vivem em suas margens, como as rãs gigantes; e em suas profundezas jazem os restos dos temidos descansam os restos dos temidos pumas cinzentos.
  • OSHETONIRO (MACACO ENDEMONIADO) – 1’52”,  2017
    Cineastas: Crianças e adolescentes da comunidade Nueva Luz (Bajo Urubamba, Peru).
    O oshetoniro é um animal, mas também um grande e feroz demônio feroz que vive no monte ao longo dos rios, onde alguns afirmam ter rios, onde alguns afirmam ter visto suas pegadas. Pode afogar as pessoas e levá-las para o monte para transformá-las.
  • BAAWAJA (RIO TAMBOPATA) – 2’15”, 2018
    Cineastas: Crianças e adolescentes da comunidade de Comunidade Ese Eja de Infierno (Madre de Dios, Peru).
    O rio Tambopata, em Madre de Dios, é conhecido pelo povo Ese Eja como Baawaja, por causa do som que suas águas fazem em sua parte superior, quando fluem entre pequenas pedras que dão origem a numerosas quedas d’água. Nele habitam peixes, macacos, papagaios e sereias, cujas canções atraem homens nas noites de lua cheia.
  • BETEN MAZAMORRA – 3’34”,  2019
    Cineastas: Crianças Shipibo-konibo
    Qual é o prato feito com banana verde e peixe que o povo de Ucayali tanto gosta? Ucayali? Os meninos e meninas da comunidade Shipibo-Konibo de San Francisco de Yarinacocha nos contam neste vídeo todos os segredos de como preparar a melhor “betén”.
  • INTIWAN PUYOWAN (EL SOL Y LAS NUBES) – 3’59”,  2019
    Cineastas: Crianças da NaçãoQ’erro
    Em Quico, o céu é azul e o sol é quente, mas também é possível ver muitas nuvens. Eles vêm de baixo, dos yungas, e chegam à comunidade sob a forma de névoa. Você sabe por que as isto é tão importante? As crianças desta comunidade da Nação Q’ero explicam isso a você!
  • KOOPAJON (CABANAS) – 2’58”, 2020
    Cineastas: Crianças da comunidade em Acayucan (México)
    Cabañas é uma pequena comunidade em Acayucan (México), no qual seus habitantes falam uma das 68 línguas nativas do país: Zoque-Popoluca, que está prestes a desaparecer. Popoluca, que está à beira do desaparecimento. Nissa comunidade onde vivem mais de 400 famílias, tudo está mudando, mas há esperança. Há ainda avós que estão dispostas a ensinar as crianças mais novas a língua de seus antepassados.

 

MASTERCLASS INTERNACIONAL

A convidada internacional TERESA CASTILLO, gestora cultural da Kombi da Arte (PERU) apresentou o tema: DICIONÁRIOS AUDIOVISUAIS COMUNITÁRIOS: REVITALIZAÇÃO DE LÍNGUAS INDÍGENAS.

O Peru é um país diversificado cultural e linguisticamente, com 55 povos indígenas e 48 línguas nativas faladas por mais de quatro milhões de pessoas na costa, nas terras altas e na floresta. A maioria deles está diminuindo em número como resultado da dominação cultural. E esta realidade torna os povos que os falam vulneráveis, devido ao perigo de extinção cultural que a perda de uma língua implica. A Educação Intercultural Bilíngue (EIB), como política educacional peruana, promove o aprendizado da língua nativa desde o nível inicial, pois há ampla evidência de que melhores resultados são obtidos quando os professores usam a língua da comunidade na escola e promovem o aprendizado de sua cultura para outras pessoas. Manter uma língua viva mantém viva uma cultura, uma forma de vida e uma visão de mundo. As crianças que falam duas ou mais línguas têm uma melhor compreensão de seu ambiente social e emocional.

Neste contexto, o projeto DAC “Dicionários Audiovisuais Comunitários” busca trabalhar em coordenação com as comunidades nativas em uma série de ações para fortalecer e revitalizar suas respectivas línguas nativas através da aprendizagem de técnicas audiovisuais com as quais as crianças e adolescentes de cada um deles, guiados por seus próprios professores, trabalham de perto com seus mais velhos e registram em pílulas audiovisuais as diferentes palavras de sua língua e as tradições orais a ela associadas.

 

DEBATE | ENCONTRO DE ARQUIVOS
DIREITO À MEMÓRIA AUDIOVISUAL: A RESILÊNCIA PERIFÉRICA
Ao pensar em constituição e guarda de acervos, somos levados a imaginar grandes instituições, localizadas no interior do poder público ou de organizações privadas. Mas iniciativas relativamente recentes, que têm por sujeitos pessoas com atenção despertada para o campo da memória, mostram que espaços menos privilegiados economicamente também trazem contribuições importantes para a reflexão no campo da preservação audiovisual. A mesa reúne iniciativas que colocam em debate novos sujeitos de memória em nosso país.

Convidados:

Alexsandro Trigger –coordenação – Muquifu – Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos | MG
João Pedro Rodrigues– museólogo responsável  -Museu das Favelas | SP
Lincoln Péricles (LKT) – escritor, cineasta e educador popular | SP

 

RODA DE CONVERSA | TEMÁTICA HISTÓRICA
Com o tema PROCESSOS DE CRIAÇÃO DE CINEASTAS INDÍGENAS, a roda de conversa trouxe, dentre outras questões, quais as especificidades dos processos criativos de diferentes cineastas de diferentes povos indígenas? Quais relações estabelecem com as presenças na equipe de profissionais não indígenas? A mesa focou nessas questões.

Convidados:
Alexandre Wera (Guarani M’bya) – realizador do filme Guairaka’i Ja – O Dono da Lontra | SP
Divino Tresewahú (Xavante) – realizador do filme Abdzé Wede’Õ – Vírus não tem cura? | MT
Genito Gomes (Guarani Kaiowá) – realizador do filme Ava Yvy Vera – A Terra do Povo do Raio | MS
Jocy Guajajara (Guajajara) – realizador do filme Zawxiperkwer – Guardiões da Floresta | MA
Johnn Nara Gomes (Guarani Kaiowá) – realizadora do filme Ava Yvy Vera – A Terra do Povo do Raio | MS
Morzaniel Iramari (Yanomami) – realizador do filme Watoriki Xapiripë Yanopë | AC (a confirmar)

 

ARTE | CORTEJO DA ARTE
Um contagiante e tradicional passeio musical percorreu as ruas tricentenárias de Ouro Preto com a regência e a animação de bandas, grupos e artistas convidados, numa mistura de ritmos e sonoridades que contagiaram moradores, turistas e o público em geral.

SESSÃO DE CURTAS + BATE-PAPO COM DIRETORES | MOSTRA EDUCAÇÃO
A Mostra Educação da 17ªCineOP foi composta por duas sessões de filmes selecionados por meio de uma convocatória, proposta pela curadoria da Temática Educação, que enfatizava a diversidade de cinemas, de educações e suas relações. Nas duas sessões podemos notar situações que giram em torno de processos de criação audiovisual tanto durante o período da pandemia quanto no contexto de retomada do contato e de presença nos espaços públicos da cultura e da educação.

série 1

  • THE UNO – Em uma partida de uno, o vencedor fica assustado.
  • TUDO TEM O SEU TEMPO – A conversa de duas meninas sobre o tempo e a morte é registrada pela professora em uma escola de Educação Infantil.
  • UNA PAUSA PARA LA MADRE TIERRA – O mundo está em ritmo acelerado e a Mãe Terra não pode descansar, somente durante a quarentena do COVID-19 ela conseguirá fazê-lo e poderá se regenerar. Feito com o barro dos Andes e modelado à mão de forma contínua e ágil quadro a quadro.
  • ZOOTROPO – Um menino ama tanto fazer cinema com o Zootroscópio, que resolve fazer seu filme só para entrar em um.
  • ONDE O CINEMA PODE TE LEVAR? – O filme registra a experiência de Mirtes Silvestre com a Mostra de cinema de Ouro Preto e a cidade mineira.
  • POR DENTRO DAS ÁRVORES – Crianças de diferentes etnias defendem a Sumaúma, árvore sagrada da Amazônia.
  • PEQUENOS DETALHES DA VIDA PERDIDOS NA CORRERIA DO MUNDO – Filme dedicado a todos os detalhes perdidos na correria da vida, os quais puderam ser valorizados durante a pandemia do Coronavírus.
  • O TRISTE FIM – O triste fim de uma colher que quer se meter na briga de um casal.

 

DEBATE | ENCONTRO DE ARQUIVOS
PRODUZIR E PRESERVAR IMAGENS INDÍGENAS: UM DESAFIO URGENTE
A década de 1980, faz emergir um novo conceito de produção em relação à população indígena brasileira: de indivíduos capturados pela câmera, parte desta população passa a ter a oportunidade de apertar a tecla REC da câmera: tornam-se sujeitos da fabricação de suas próprias imagens. Nos últimos anos, essa produção vem crescendo no país e com ela a necessidade de conhecermos mais sobre seus fundamentos e as necessidades de preservação e pesquisa sobre esse conjunto documental tão singular.

Participantes:
Danilo Luiz Marques – coordenador geral do Núcleo de Estudos Afro Brasileiros e Indígenas– NEABI/UFAL | AL
Fernanda Elisa –arqueóloga e gestora de riscos ao patrimônio cultural – CLAM Meio Ambiente | MG
Genito Gomes – realizador do filme: “Ava Yvy Vera – A Terra do Povo do Raio” | MS
John Nara Gomes – realizadora do filme: “Ava Yvy Vera – A Terra do Povo do Raio” | MS
Vincent Carelli – realizador audiovisual – Vídeo nas Aldeias | PE

MÉDIA | MOSTRA EDUCAÇÃO
Foi exibido o filme O CURRAL E O VENTO.
Em outros tempos, os primeiros homens saíram das águas do Lago Titicaca. Muito mais tarde, meu avô foi trancado em um curral de burro por querer aprender a ler e escrever. Hoje, meu tio mora sozinho, porque seus filhos foram para a cidade. As crianças aprendem espanhol sob o olhar de Pitágoras. Um retrato de Santiago de Okola, a vila do meu pai.

A produção já ganhou os seguintes prêmios: Melhor filme latino-americano, FIDOCS 2014; Melhor filme de médio porte boliviano; FIC Human Rights Sucre 2014; Melhor filme, competição trans andina, Transcinema 2014; Melhor filme, Margens 2015.

 

MASTERCLASS INTERNACIONAL | ENCONTRO DA EDUCAÇÃO
CINEMA AYMARA E FORMAÇÃO AUDIOVISUAL com Miguel Hilari, documentarista dos Povos Aymara.
Seu pai foi um nativo e sua mãe uma mulher alemã. Com formação em La Paz, Santiago e Barcelona, sua filmografia  retrata a vida local da Bolívia, suas identidades autóctones e movimentos entre campo e cidade. Seus filmes já foram exibidos em festivais como Visions du Réel (Suíça), Cinéma du Réel (França), Oberhausen (Alemanha), Transcinema (Peru), FIDocs (Chile), entre outros. Atualmente mora em La Paz, onde trabalha como cineasta, produtor e professor, desenvolvendo interessantes oficinas com crianças e jovens em diferentes contextos de educação formal e não formal.

 

CURTAS E MÉDIA | MOSTRA HISTÓRICA
POLÍTICAS DA IMAGEM E TERRAS EM DISPUTA | SESSÃO II
Foram exibidas as produções:

  • AVA YVY VERA – A TERRA DO POVO DO RAIO
    Terra é lugar de conhecimento, de resistência e encanto. É lugar de restabelecer a comunicação com os ñanderu, de viver a vida de reza, roça, escola, família extensa, chicha, chima, terere, guahu, kotyhu. Para os Guaranis e Kaiowás, no MS, retomar as terras tradicionais, tekohas, é retomar a possibilidade de viver o seu modo de ser, o seu teko. Realizado por um grupo de jovens e lideranças da tekoha Guaiviry, coloca em relação a narrativa da luta que culminou na retomada do território onde vivem hoje e a afirmação cotidiana da vivência do teko no Guaiviry.
  • YVY REÑOI – SEMENTE DA TERRA
    À 279km de Campo Grande, fazendeiros da região formaram uma milícia armada e atacam as retomadas Kaiowá e Guarani de Tei’ykue encorajados 5 dias após a visita de Bolsonaro à capital. O resultado foi a morte do agente de saúde Clodiodi Aquileu Rodrigues de Souza, uma criança atingida na barriga com munição letal e vários professores feridos com bala de borracha.
  • KA’A ZAR UKYZE UÁ – OS DONOS DA FLORESTA EM PERIGO
    A Terra Indígena Arariboia, uma das mais ameaçadas da Amazônia, é o território do povo Guajajara e também de um grupo de indígenas isolados, os Awás Guajás. A floresta está sendo rapidamente destruída, e um grupo de Guajajaras, conhecido como “guardiões da floresta”, monitora o território para tentar conter as invasões dos madeireiros. Os Awás Guajás isolados estão com os dias contados, se a destruição continuar. O filme mostra o que está em jogo ali e as primeiras imagens de um grupo de Awás Guajás captadas pelos realizadores Guajajaras do coletivo Mídia Índia.

 

ENCONTRO DE ARQUIVOS
ASSEMBLEIA GERAL DA ABPA | 2ª REUNIÃO DE TRABALHO DOS PARTICIPANTES DO ENCONTRO NACIONAL DE ARQUIVOS E MEMBROS DA ABPA – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PRESERVAÇÃO AUDIOVISUAL.

Confira outras produções que foram exibidas:

LONGA E CURTA | MOSTRA EDUCAÇÃO
PROGRAMA MIGUEL HILARI

  • BOCAMINA
    Com a marca da sensibilidade e do tempo característico de sua obra, Bocamina é filmado na cidade histórica de Potosí, com foco no Cerro Rico (montanha próxima à famosa cidade colonial de Potosí, fundada em 1545) e suas memórias. Percebemos as reações de crianças diante a pintura Cerro Rico y de la Villa Imperial de Potosí (1758), do pintor Gaspar Miguel de Berríos (que pertence ao Museo Colonial Charcas da Universidad San Francisco Javier, em Sucre. Harun Farocki, em 2010, fez uma instalação em vídeo sobre este quadro, chamado A Prata e a Cruz. A partir dessa pintura o autor desenvolve um discurso em torno do processo de colonização europeia na América Latina e do poder econômico obtido pelo controle de seus métodos de produção. Em outras palavras, os espanhóis trouxeram a cruz e levaram a prata), assim como diante de imagens antigas das atividades dentro das minas do Cerro Rico, fortemente inspirado na sequência do filme Peões, no qual Eduardo Coutinho mostra fotografias antigas aos operários para ativar memórias. Na mina, podemos observar algo inusual: os rostos dos trabalhadores ao sair da sua “boca”. Estudantes em escolas comentam as imagens desses rostos, “pois não é preciso ser formado em Artes para poder falar dessas imagens, que nos habitam a todos e disparam coisas…”, afirma o diretor.
  • COMPAÑÍA
    Este documentário resultou de um convite para registrar a tradicional festa dos mortos, na comunidade Compañía, uma pequena aldeia na montanha boliviana, de onde muitas pessoas saem para viver na cidade, mas retornam sempre para honrar a memória de seus mortos. Durante três anos, Miguel Hilari volta para gravar vivências e diferentes acontecimentos durante a festa. Longos planos fixos, abertos, melodias tocadas coletivamente configuram um ritmo do tempo que antagoniza com a velocidade 24/7 do tempo urbano que desconhece pausas, silêncios e a escuridão legítima da noite. Durante a festa dos mortos, as pessoas podem ouvir as vozes daqueles que já não estão mais lá, criando contatos entre passado e presente. Ritos aymaras e evangélicos convivem durante a festa em espaços e tempos diferentes. Compañía oferece uma visão sensível atualizada que não romantiza a vida no altiplano, nem nega suas conexões com outras formas de organização social claramente marcadas pela colonização.

LONGA | MOSTRA PRESERVAÇÃO

  • SÃO PAULO EM HI-FI
    O documentário histórico que resgata a era de ouro da noite gay paulistana, fazendo uma viagem pelas décadas de 1960, 70 e 80 – a bordo das lembranças de testemunhas do período, trazendo à tona as casas noturnas que marcaram época, as estrelas, as transformistas, os heróis, e até os vilões: a ditadura militar e a explosão da AIDS.

LONGA | MOSTRA CONTEMPORÂNEA

  • BELCHIOR – APENAS UMA CORAÇÃO SELVAGEM
    Antonio Carlos Belchior Fontenelle Fernandes, ou simplesmente Belchior, em um autorretrato que mergulha no coração selvagem do poeta, cantor e compositor cearense que com sua obra e suas ideias cortantes marcou e ainda marca a vida de tanta gente.
  • OS PRIMEIROS SOLDADOS
    Em Vitória, na virada de 1983, um grupo de jovens LGBTQIA+ celebra o réveillon sem ideia do que se avizinha. O biólogo Suzano sabe que algo de muito terrível começa a transtornar seu corpo. O desespero diante da falta de informação e do futuro incerto aproxima Suzano da artista transexual Rose e do videomaker Humberto, igualmente doentes. Juntos eles tentarão sobreviver à primeira onda da epidemia de AIDS.

ARTE | LOUNGE
E para encerrar mais um dia de programação intensa, mais arte! O DJ PÁTRIDA, residente na cidade mineira de Ouro Preto, produtor do selo Ladeira Records, e pesquisador da música pop, agitou a programação que contou ainda com o BLOCO VOLTA BELCHIOR.

Criado em 2016 no boêmio bairro Santa Tereza em Belo Horizonte, o Bloco “Volta Belchior” tem o compromisso de perpetuar e difundir a obra do artista cearense. Em seus shows, eles interpretam mais de 20 canções do Belchior adaptadas para ritmos carnavalescos, além de algumas músicas com as melodias originais. Desde sua fundação, o sucesso do Bloco cresce ano a ano, acompanhando o interesse cada vez maior pela obra de Belchior.

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