16a CineBH começa com performance audiovisual, homenagem à atriz Rejane Faria e pré-estreia do longa “Os ossos da Saudade”

A 16a edição da CineBH ­– Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte e o 13oBrasil CineMundi – International Coproduction Meeting começaram nesta terça-feira, presencial em Belo Horizonte, e seguem até o dia 25, domingo. A programação gratuita  conta  com 116 filmes de 22 países (Alemanha, Argentina, Bolívia, Brasil, Catar, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Eua, França, Guatemala, Holanda, México, Noruega, Paraguai, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Suiça, Uruguai, Venezuela) e de 20 estados brasileiros (AL, AM, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MT, PA, PE, PI, PR, RJ, RR, RS, SC, SE, SP)  em pré-estreias e mostras temáticas, debates, painéis e rodas de conversa, masterclasses internacionais, oficinas e encontros de coprodução, ocupando 11 espaços na capital mineira, além de uma grade exclusiva online pelo site do evento (www.cinebh.com.br).

 

Homenagem à Rejane Faria

A noite de abertura apresentou a temática desse ano, “Cinema Latino-Americano: Quais as Imagens da Internacionalização?”, com o novo eixo adotado pela CineBH de olhar para a produção da América Latina; e destacou a homenagem à atriz mineira Rejane Faria, que tem desenvolvido carreira importante no teatro e no cinema de Minas há 15 anos e está no elenco de “Marte Um”, filme escolhido pelo Brasil para tentar uma vaga no Oscar 2023. A performance de abertura aconteceu no Cine Theatro Brasil Vallourec, a partir das 20h.

“Que festa, né?!” foram as primeiras palavras de Rejane Faria ao microfone, no palco, ao lado de amigos, familiares e patrocinadores da Mostra. “Estou feliz de um jeito que vocês não fazem ideia. Vou aqui roubar uma fala de uma peça do meu grupo Quatroloscinco pra dizer: a gente é aquilo que não puderam apagar”, disse.

Rejane afirmou que ser homenageada nesse momento tem sido uma oportunidade para ela repensar muita coisa, de retornar pontos do passado e de “refletir que estou fazendo alguma coisa de importante para pessoas que me amam e que criam expectativas na minha arte”.

“Pensar isso é entender que não estou sendo homenageada por um final, e sim por um meio de caminho, por estar realizando coisas, por estar renovando minhas forças”, completou.

 

Performance

Com criação e direção de Chico de Paula e roteiro de Chico e Raquel Hallak, coordenadora geral da mostra, a performance foi um híbrido de arte, música, imagens e movimento, buscando inspiração nos conceitos da CineBH desse ano. Participaram o músico Acauã Ranne, o grupo percussivo Agbara, a cantora Claudia Manzo, o coletivo hip hop U-Manas, o coletivo de dança Grupo Identidade, a multi-instrumentista Nath Rodrigues, a atriz e cantora Lira Ribas, o bloco carnavalesco Samba Queixinho e o artista visual Rafael Cançado.

Na sequência, na mesma noite, foi exibido o filme de abertura “Os Ossos da Saudade”, de Marcos Pimentel, documentário filmado em diversos países falantes da língua portuguesa e cujo projeto de desenvolvimento esteve no Brasil CineMundi. Assim, a abertura da CineBH conectou todos os centros de discussão em 2022: o audiovisual na América Latina, o reconhecimento de uma atriz de trajetória de destaque Minas Gerais e um dos filmes surgidos com apoio do programa de coprodução realizado anualmente durante a Mostra.

Em todas essas vertentes, o público da CineBH poderá se aprofundar através das sessões e dos debates realizados nos dias seguintes. A temática, por exemplo, será o centro das conversas no dia 21, em bate-papo às 16h30 no Cine Humberto Mauro com a presença de convidados internacionais que vão tratar da presença latina nos festivais e circuitos de exibição ao redor do mundo. A atriz Rejane Faria vai ser vista em diversos longas e curtas-metragens da Mostra Homenagem, enquanto o Brasil CineMundi vai promover dezenas de encontros e atividades de olho no cinema brasileiro do futuro.

 

Veja a cobertura completa Prodview. 

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