16a CineBH – Lab de Roteiro debate sobre ferramentas e práticas

O Programa de Formação da 16ª CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte e o 13º Brasil CineMundi – Encontro Internacional de Coprodução oferece atividades de capacitação e formação para profissionais do segmento audiovisual e interessados em geral, tiveram encontros, diálogos, discussões e criação de redes de contato e conexões com foco no mercado audiovisual.

O seu objetivo foi fornecer ferramentas conceituais e práticas de qualificação profissional e troca de experiências entre os diferentes agentes do setor. “Promover ações formativas é fundamental para fomentar a indústria audiovisual. Mais uma vez, a Universo Produção reafirma o compromisso de oferecer um programa de formação com ampliando as possibilidades de conhecimento, a profissionalização do setor, a troca de experiências e aproximação com o mercado internacional”, ressalta a diretora da Universo Produção e coordenadora geral da Mostra CineBH, Raquel Hallak.

Foram realizados três labs de roteiro entre os dias 21 e 24 de setembro (quarta a sábado) com os temas: “Ficção e Documentário”, “Um DNA de Roteiro” e “Pesquisa como elemento narrativo na construção de roteiros”. As aulas serão na sala Multimeios do Centro Cultural do Minas Tênis Clube Unimed-BH (Rua da Bahia, 2244 – bairro Lourdes). No último dia, os alunos dos três grupos participam de um pitching criativo, em que cada um tem um minuto para apresentar sua história para todos os participantes.

O roteirista Di Moretti está à frente do laboratório “Ficção e Documentário” que debateu as duas formas de produção e como elas se entrelaçam e se relacionam apesar de suas diferenças. “Temos uma gama de obras que não sabemos se são reais ou ficcionais, pois as linguagens se misturam. O que é real? O que não é? A oficina vai discutir qual o limite de uma linguagem e de outra e como elas se ajudam na hora de contarmos uma história”, comenta o professor.

A estrutura de um trabalho de ficção é fechada. Há pesquisa, criação, redação, gravação e montagem em um determinado período de tempo, mas no caso do documentário é um trabalho em desenvolvimento, que depende das imagens e entrevistas e pode seguir um rumo diferente de acordo com as informações que forem coletadas.

“Falamos sobre as semelhanças e diferenças e também como as duas linguagens se complementam. E o melhor, no último dia faremos um pitching criativo com todos os alunos dos três laboratórios de forma bem lúdica. Todos terão um minuto para contar suas histórias, mas os melhores poderão continuar a contá-las”, diverte Moretti.

 

Veja a cobertura completa Prodview. 

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