Balanço 22ª Mostra Tiradentes: programação intensa atrai mais de 37 mil pessoas e Goiás se destaca na premiação

*Crédito da foto: Leo Lara/Universo Produção

22ª Mostra de Cinema de Tiradentes, realizada de 18 a 26 de janeiro, movimentou a cidade de Tiradentes com a oferta de uma programação abrangente, intensa e gratuita. Em nove dias de evento, mais de 37 mil pessoas foram beneficiadas e lotaram as sessões de cinema, debates, oficinas e atrações artísticas. Em 22 edições, a mostra já atraiu mais de 750 mil espectadores.

Nas telas, a exibição de 108 filmes (28 longas, 2 médias e 78 curtas-metragens), em 49 sessões de cinema. Na programação de longas e médias-metragens foram exibidos 30 títulos em pré-estreia. Já os curtas somaram um total de 78 produções, vindas de 13 estados do país. 

Já o 22º Seminário do Cinema Brasileiro contou com a participação de 86 profissionais no centro de 36 debates – críticos, jornalistas, pesquisadores, profissionais do audiovisual e seis convidados internacionais.

Em 2019, foram 10 oficinas e 270 vagas para atender públicos e interesses diversos, de olho na qualificação e desenvolvimento da indústria audiovisual em Minas Gerais e no Brasil.

“Esta Mostra está viva e hoje é uma realidade porque existe quem acredita e tem compromisso com a cultura, quem investe, quem trabalha, quem marca presença, quem aplaude, acontece e faz. É importante ter um entendimento de que é a indústria do entretenimento a que mais cresce no mundo, gera empregos, renda e oportunidades”, destaca Raquel Hallak, coordenadora da Mostra Tiradentes e diretora da Universo Produção.

A programação da Mostra Tiradentes atraiu a cobertura de 55 veículos de imprensa, sendo credenciados 69 profissionais, entre jornalistas e críticos de cinema de emissoras de rádio e TV, portais e agências de notícias, revistas eletrônicas especializadas, jornais e revistas. E dentre eles, o Prodview, que conferiu tudo de perto e trouxe para você as principais novidades.

Mais de 500 convidados participaram da edição deste ano. Foram contratadas mais de 250 empresas e 198 pessoas atuaram na equipe de trabalho nas fases de montagem, realização e desmontagem. Estima-se que a Mostra de Cinema de Tiradentes seja responsável pela geração de mais de 2.000 empregos diretos e indiretos.

Trajetória

Em 22 edições, a Mostra Tiradentes beneficiou um público estimado em 756 mil pessoas. Proporcionou o acesso gratuito e democrático aos bens culturais com a oferta de uma programação que reúne ações de formação, reflexão, exibição e difusão. Na soma da sua trajetória, o evento já exibiu 2.754 filmes em 970 sessões de cinema, promoveu 231 oficinas e certificou 6.704 alunos e promoveu 22 seminários, 28 cortejos, 48 exposições temáticas, 71 espetáculos de rua, 179 shows e performances cênico-musicais. Recebeu mais de 8.500 convidados – entre autoridades, cineastas, produtores, atores, críticos de cinema e profissionais do audiovisual. A imprensa foi representada por 1.626 profissionais de jornais, televisões, rádios e internet de todo o Brasil.

 

Premiação

O cinema goiano foi o grande vencedor da premiação da 22ª Mostra de Cinema de Tiradentes. A cerimônia de encerramento, na noite de sábado (26 de janeiro), no Cine-Tenda, consagrou os longas-metragens Vermelha, de Getúlio Ribeiro, escolhido como melhor da Mostra Aurora pelo Júri da Crítica e ganhador do Troféu Barroco e de prêmios de parceiros do evento; e Parque Oeste, de Fabiana Assis, que levou o Troféu Carlos Reichenbach, dado pelo Júri Jovem ao melhor título da Mostra Olhos Livres.

– Melhor longa-metragem Júri Popular: Meu Nome é Daniel (RJ), de Daniel Gonçalves.
Troféu Barroco;
Da Mistika: R$ 20 mil em serviços de finalização

– Melhor curta-metragem Júri Popular: Negrum3 (SP), de Diego Paulino.
Troféu Barroco;
Da Ciario: R$ 5 mil em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da Naymar;
Do CTav: 20 horas de mixagem e empréstimo de câmera por duas semanas;
Da Mistika: R$ 6 mil em serviços de finalização

– Melhor curta-metragem pelo Júri da Crítica, Mostra Foco: Caetana (PB), de Caio Bernardo.
“Pelo investimento e confiança nas bordas do acontecimento, nos lembrando das potências políticas  da opacidade, e esculpindo uma ação metafórica através de sua materialização em ideias sonoras e pictóricas, fazendo com que a economia gramática do filme exprima sua ideia motriz em cada quadro.”
Troféu Barroco;
Da Ciario: R$ 5 mil em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da Naymar;
Do CTav: 20 horas de mixagem e empréstimo de câmera por duas semanas;
Da DOT Cine: duas diárias de correção de cor e máster DCP para curta de até 20 minutos;
Da ETC Filmes: Serviço completo de acessibilidade – legenda descritiva, audiodescrição e Libras para um longa de até 20 minutos.

– Melhor longa-metragem pelo Júri Jovem, da Mostra Olhos Livres, Prêmio Carlos Reichenbach: Parque Oeste (GO), de Fabiana Assis.
“Pelo cuidado e dignidade de se filmar o sofrimento, sem suavizar o horrível de suas imagens, ou nele se estagnar, por mostrar um futuro a ser construído por corpos que, mesmo atravessados pelo risco constante do presente, seguem adiante, e por ressoar o tremor da vida que resiste, sempre, porque essa é sua única possibilidade.”
Troféu Barroco;
Da Ciario: R$ 10 mil em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da Naymar;
Da Cinecolor: 40 horas de mixagem;
Da Dotcine: máster DCP para longa de até 120 minutos 

– Melhor longa-metragem da Mostra Aurora, pelo Júri da Crítica: Vermelha (GO), de Getúlio Ribeiro.
“Por manejar, através da imprevisibilidade de sua condução, uma sutil unidade de medida para si e por conceber assim um dinâmico exercício cosmodoméstico sobre a ideia de narração, edificando  uma vigorosa investigação de um Brasil sem mar, conjugando humor e experimentação estrutural.”
Troféu Barroco;
Da Ciario: R$ 10 mil em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da Naymar;
Da Cinecolor: 40 horas de mixagem;
Da ETC Filmes: Serviço completo de acessibilidade – legenda descritiva, audiodescrição e Libras para um longa de até 100 minutos
Da Dotcine: máster DCP para longa de até 120 minutos 

– Prêmio Helena Ignez para destaque feminino: Cristina Amaral, montadora de Um Filme de Verão (RJ). “Pelo trabalho de excelência, que  se constrói com precisão de olhar e fluidez entre os planos, como uma voz e presença ímpar na montagem cinematográfica, que atravessa mais de 30 anos no cinema brasileiro como uma potência que se reitera e atualiza numa execução brilhante.” 

– Prêmio Canal Brasil de Curtas: Negrum3 (SP), de Diego Paulino.

 

Cobertura completa Prodview:


*A equipe viajou a convite do evento e teve parceria com a Agência Encontre Sua Viagem – Vila Maria (SP).

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