Brasil Music Summit recebe mais de 40 convidados internacionais

A 2ª edição do Brasil Music Summit, realizada entre 6 e 9 de fevereiro, na Unibes Cultural, em São Paulo, se consolida como a plataforma de negócios, networking e propagação de conhecimento no segmento, promovida pela Brasil, Música & Artes (BM&A) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) por meio do programa de exportação de música brasileira Brasil Music Exchange (BME). O encontro recebeu mais de 500 participantes e mais 1.400 pessoas do público final. Os contatos realizados e as rodadas de negócios geraram expectativas de USD 1 milhão para os próximos 12 meses.

O evento, voltado para profissionais da música com foco na geração de negócios no exterior, contou com cerca de 40 palestrantes do Brasil e do mercado internacional. Além de palestras e workshops, representantes da música brasileira contemporânea se revezaram nos showcases que integram o Festival BMS. Céu, Karol Conka, Luedji Luna, Maria Beraldo, Tássia Reis, Xênia França e Horoyá são alguns dos nomes que fizeram parte do line-up.

A conferência faz parte de uma série de ações que a BM&A criou para fomentar a música como parte da economia criativa brasileira, uma indústria ainda com grande potencial de crescimento para geração de renda e empregos. A curadoria desta segunda edição é formada por uma comissão que inclui Leandro Ribeiro da Silva, diretor geral do BMS e gerente de projetos da BM&A, André Bourgeois, CEO da Urban Jungle, e Mario Di Poi, diretor executivo da Inputsom Arte Sonora.

“Percebemos que há muitos eventos de música no Brasil, mas nenhum realmente com o foco 100% em gerar negócios fora. E isso está no DNA da BM&A há muito tempo, desde que iniciamos o projeto de exportação Brasil Music Exchange, em conjunto com a Apex-Brasil, em 2003. Além disso, percebemos que muitos talentos e empreendedores da música não conseguem ainda participar de feiras internacionais. Então, nossa ideia é dar abertura e fazer algo aqui no país”, comenta Leandro.

Para André Bourgeois, o BMS tem um papel de acelerador, de fomentar conexões entre a cultura da música brasileira e o mercado de fora. “Acredito que, a cada ano, essa conferência vá crescer e apresentar resultados concretos de negócios, colocando no mapa internacional novos artistas brasileiros, além de fomentar a entrada da nossa música no mercado de audiovisual e em festivais”, diz.

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