26a MCT: Conteúdo de qualidade, organização profissional e alunos interessados: assim foram as Oficinas oferecidas
Aberta para as inscrições desde dezembro do ano passado, as oficinas da 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes trouxeram, além da troca de experiências e conhecimentos, a surpresa do número de procura ser maior do que o número de vagas oferecidas, gratuitas desde a primeira edição da Mostra e neste ano o retorno ao formato presencial.
Foram oferecidas ao total 9 oficinas na Mostra de Cinema de Tiradentes, sendo 3 para o público jovem (12 aos 17 anos), com mais de 200 vagas oferecidas e preenchidas, conheça as oficinas que foram ministradas e os oficineiros:
- Monólogos para cinema (Bárbara Colen)
- Elaboração e financiamento de projetos audiovisuais (Guilherme Fiuza)
- O Som em Cena (Beto Strada)
- Atuação e Cinema (Renan Rovida)
- O Desenho Criativo de Produção na Realização Audiovisual (Mário Borgneth)
- Cinema, Artes plásticas e Coletividade (Dani Penna)
- Iniciação Audiovisual- Criando futuros Artistas (Guga Coelho)
- Interpretação e Jogos Teatrais (Eliane Abreu)
- Laboratório de projetos de documentário- Imersão DocBrasil (Cleber Eduardo)
Nesta Mostra o público mostrou-se divergente: tanto na faixa etária, como nos interesses, mas demonstraram-se ser “convergentes” em relação à vontade de aprender, comenta a coordenadora das oficinas, Denise Gattás Hallak, “Houve uma participação intensa de todos os presentes, com força de vontade de aprender, vangloriar o conhecimento e aprimorar aquilo que eles fazem”.
O Prodview conversou também com dois oficineiros.
“É incrível isso que a Universo propõe desde o início da Mostra de Cinema, há 26 anos, que é devolver para a sociedade conhecimento e investir em novos talentos dentro do audiovisual, eu fiquei impressionado com a turma e com a qualidade do que eles produziram”, comentou Guga Coelho, da oficina Criando Futuros Artistas.
Os alunos da sua turma produziram um curta, o Cão Guru, que trouxe muita sensibilidade e um apelo ao audiovisual: produzir com amor.
“Eu ministro essa oficina há 20 anos e foi incrível aqui em Tiradentes”, comenta Beto Strada, responsável pela oficina “O Som em Cena”. Ele afirmou como é importante trabalhar a questão do som no cinema, porque é algo primordial e que faz toda a diferença e com poucos profissionais especializados. Os alunos da sua turma sonorizaram uma cena de animação, que foi apresentada no último dia de programação da Mostra. [FOTO]
Rodrigo Maia Rezende, foi um dos alunos que pôde participar da oficina de Beto, ele é videomaker, e em seus 45 anos se surpreendeu com a qualidade da oficina oferecida na Mostra. “Essa é a minha 11ª oficina na Mostra de Cinema, mas esta, em especial trouxe um aspecto muito profissional de programação da oficina nesses quatro dias. Foi tudo dentro do tempo da aula, com muito foco e realmente uma imersão. Eu adorei, melhor ainda é quando você sai com um abraço do professor. Maravilhoso!”.
Saiba mais sobre a 26ª edição da Mostra de Cinema Tiradentes em nossa cobertura completa.
*Texto produzido com a colaboração de Fabiane Watanave.