Cultura, estética e arte em pauta para discutir o fortalecimento do cinema negro

A mostra Negritude em pauta no audiovisual abordou cultura, estética e arte negra trazendo “a temática afro-brasileira para o centro do discurso”.

Com realização do Sesc em Minas e produção do Coletivo Coisa de Preto, no período de 11 a 13 de setembro de 2018, foram exibidos curtas e web séries de realizadores negros e negras, seguida de rodas de conversas para aprofundar a discussão sobre estratégias para o fortalecimento do cinema negro; a importância do departamento de arte nas realizações; expansão de perspectivas imagéticas, conceituais e estéticas sobre o afro-futurismo.

O Sesc Palladium (Belo Horizonte – MG) sediou o encontro.

O Coletivo Coisa de Preto surge da inquietação de um grupo de pessoas negras de diferentes áreas artísticas diante da forma como a população negra vem sendo mostrada no cinema brasileiro. Em seu primeiro ano de existência o Coletivo procura construir a partir de um trabalho de pesquisa e experimentação uma linguagem cinematográfica que fuja das visões estereotipadas, exóticas e racistas de representação da população negra.

A equipe é formada por Gil Amâncio, Cida Reis, Labibe Araújo, Thiago Nascimento, Leonardo Vieira e pelo Grupo de teatro Morro Encena, surgiu a partir de um despertar de um modus operandi do cinema negro a partir das perspectivas e olhares negros, sem querer impor reformulações ou rupturas, mas, sim releituras de um audiovisual mais afetuoso que contemple a todos.

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