Festival Curta Brasília 2019 traz temáticas socioambientais e conteúdos imersivos

Entre quinta (12) e 15 de dezembro, domingo, a cidade de Brasília receberá a oitava edição do Curta Brasília – Festival Internacional de Curta-metragem, que não somente é um espaço para exibição de curtas como também de debates e exposição de tecnologia – tudo com entrada franca no Cine Brasília. Neste ano, o evento conta com filmes que destacam questões ambientais, ações possíveis no cotidiano para uma melhor qualidade de vida em nível local, nacional e global, bem como temas como Empatia, Ciclos e Conexões. Além disso, o encontro tem uma área especial dedicada à experiência conteúdos imersivos em realidade virtual, aumentada ou mista, o CVRTA XR, e o Fórum XR.

O Fórum será espaço para os debates sobre as narrativas imersivas e como a tecnologia pode servir à natureza, isso trazendo realizadores e projetos nacionais e internacionais, bem como a reflexão sobre questões ambientais. Serão discutidas a tecnologia e narrativas XR, além de contar com projetos da Califórnia-EUA e de Abrolhos, na Bahia – que conectam o conteúdo imersivo com uma causa ambiental. O evento paralelo ao Curta Brasília contará com a presença de colaboradores brasileiros e internacionais do coletivo Políticas da Natureza (PoN – Politics of nature); empresas de Brasília como o Tree House Studios e a Caixote Histórias Imersivas; o projeto brasiliense Sonhares; pesquisadores e artistas de projetos como ABROLHOS360 (Bahia); Virtual Planet (California – EUA); bem como integrantes do XRBR – Hub Brasileiro de X-Reality.

No Curta Brasília deste ano, mais de 80 produções curtas-metragens serão exibidas em nove mostras, competitivas ou não, com origens de mais de 15 países, incluindo o Brasil, claro. Dentro da temática ambiental, por exemplo, a Amazônia está presente em três filmes: “Heróis do Rio Madeira”, filme interativo feito por diretores brasilienses da Caixote VR; “Awavena”, filme que conta a história da primeira líder indígena do povo Yawanawá do Acre; “Ayahuasca”, premiado filme que fala da medicina sagrada de povos indígenas, no caso tendo um xamã do Peru como guia da experiência imersiva. Destaque também para a experiência transmídia brasiliense “Terra dos Ekitumans” – com cenografia imersiva exclusiva e ampliada para o Festival, contando com realidade aumentada, games, quadrinhos e narrativas transmídia.

A América Latina, por sua vez, foi a região escolhida pelo Festival para ser homenageada durante esta edição. Já os prêmios aos curtas selecionados nas mostras competitivas serão anunciados apenas no domingo, 15 de dezembro, com troféus de Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Fotografia, Melhor Atuação, Melhor Montagem e Melhor Som.

O Festival é uma realização da Sétima Produções Culturais, com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, patrocínio da Embaixada da Holanda, apoio do Institut Français, Embaixada da França, Novembre Numérique, Fundo Brasil, Fecomercio, Sesc, Secretaria de Turismo do DF, Investe Turismo e Sebrae.

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