Festival Curta Brasília premia obras em duas categorias: curta e videoclipe

Realizado entre 12 e 15 de dezembro com programação gratuita, a sétima edição do Festival Curta Brasília entregou mais de 20 prêmios a curtas-metragens brasileiros no Cine Brasília, com destaque para obras com personagens negros e de produção feminina. Inclusive, o evento abriu com homenagem especial às mulheres diretoras, personagens e protagonistas dos filmes. Vale lembrar que o festival tem como proposta unir o cinema, educação, tecnologia, música, entre outras artes, se destacando como uma experiência única entre público, obras e artistas.

O grande vencedor do evento, especialmente na mostra nacional, foi o documentário curta-metragem “Negrume”, de Diego Paulino e produção da Reptilia Produções Transmídia, que conquistou três prêmios: Melhor Curta e Direção de Arte, ambos pelo júri oficial, e o Troféu Curta Cartaz, por júri popular. A obra aborda a vida de jovens negros homossexuais em São Paulo.

Na categoria melhor curta pelo júri popular, “Quando Elas Cantam” foi o escolhido. Dirigido por Maria Fanchin, o documentário traz a história do projeto “Voz Própria” para as telonas. A iniciativa foi desenvolvida por Carmina Juarez e é voltada ao tratamento terapêutico de mulheres encarceradas, no qual acompanha de dentro da prisão os ensaios dessas mulheres para um show na Capela da Penitenciária Feminina de São Paulo.

Dedicada aos videoclipes, a categoria Decibéis premiou principalmente “Nave”, da cantora Xênia França sob direção do projeto DIABA, que ganhou como melhor videoclipe pelo júri oficial.

Saiba mais sobre esta edição do Festival Curta Brasília 2019, que foi uma realização da Sétima Produções Culturais, com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF; patrocínio da Embaixada da Holanda, apoio do Institut Français, Embaixada da França, Novembre Numérique, Fundo Brasil, Fecomercio, Sesc, Investe Turismo, Sebrae e Secretaria de Turismo do DF.

Confira todos os prêmios:

Mostra Nacional
– Júri Oficial – NEGRUM3, dirigido por Diego Paulino
– Menção Honrosa – Beat é protesto, o funk pela ótica feminina, de Mayara Efe
– Júri Popular – Quando elas cantam , dirigido por Maria Fanchin

Troféu Curta Brasília (Júri Oficial)
– Melhor Direção – Renata Martins , pelo filme Sem asas
– Melhor Roteiro – Kennel Rogis e Adrianderson Barbosa, pelo filme O grande amor de um lobo
– Melhor Fotografia – Petrus Cariry, pelo filme Marie
– Melhor Atuação – Elenco principal formado por Kaik Pereira, Grace Passô e Melvin Santhana , do filme Sem asas
– Melhor Montagem – Augusto Bortolini e Eduarda Gama, pelo filme Bié dos 8 baixos
– Melhor Som – Yara Torres, pelo filme Looping
– Melhor Direção de Arte – Maiara Delpino, pelo filme NEGRUM3

Mostra Decibéis
– Júri Oficial – Nave de Xênia França, dirigido por DIABA (Camila Maluhy e Octavio Tavares)
– Júri Popular – Gigantesca de Mariana Volker , dirigido por Letícia Pires

Prêmio Calanguinho
– O Extraordinário circo do Bipo , de Juliet Jones e Cristiano Vieira

Troféu Tesourinha
– Filhas de lavadeiras , de Edileuza Penha de Souza

Prêmio Provocações
– Atordoado, eu permaneço atento , de Henrique Amud e Lucas H. Rossi dos Santos

Prêmio Cine França Brasil
– Sem asas, dirigido por Renata Martins
– Menção Honrosa – Filme Extratos, dirigido por Sinai Sganzerla

Prêmio Brazucah
– O Véu de Amani de Renata Diniz

Troféu Cinememória
– Luis humberto: o olhar possível, de Mariana Costa e Rafael Lobo

Prêmio Dharma Filmes
– Almas, de Marcos Faria

Troféu ABCV
– Luis humberto: o olhar possível, de Mariana Costa e Rafael Lobo

Troféu Curta Cartaz do Curta
– NEGRUM3, arte feita por Paulo Mendonça

Para mais detalhes das premiações em dinheiro e detalhes dos troféus, veja no site do evento.

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