Série da Duplamente Filmes e Solavanco Produções, em parceria com a MOV, apresenta relação sincera entre pessoas e animais
A relação sincera de amor, troca, respeito e parceria. Uma conexão de descobertas, emoções e transformações. “Amor de Bicho”, nova série do canal MOV, revela histórias surpreendentes e únicas que têm como fio condutor a parceria entre humanos e animais. Com criação, direção e roteiro de Mônica Prinzac, os episódios apresentam personagens da vida real e mergulham nesse convívio cheio de afetos e sentimentos, que envolve pessoas, bichos e meio ambiente. A série documental é uma produção da Duplamente Filmes e da Solavanco Produções, em parceria com a MOV. Os quatro primeiros programas já estão disponíveis gratuitamente no streaming, basta clicar aqui e conferir. Os outros seis episódios estreiam sempre às sextas-feiras.
Cavalos, cachorros, papagaios, gatos, porcos, vacas e muito mais. Em 10 episódios, “Amor de Bicho” traz experiências inspiradoras que mostram como a presença de animais na vida dos humanos pode mudar desde a rotina até sua forma de pensar e agir. “Estamos vivendo um momento onde a reconexão com os outros seres não humanos se tornou urgente. Precisamos olhar para os bichos – todos eles – e também para as plantas como habitantes do mesmo planeta. A série é um chamado de reconexão com a natureza, da qual andamos esquecidos de fazer parte. Falar de bichos é falar da gente, do meio ambiente e de toda a vida”, explica Mônica Prinzac.
Segundo dados do Instituto Pet Brasil, com números levantados pelo IBGE, o Brasil tem mais de 139 milhões de animais de estimação. Enquanto muitos são mais adeptos aos cachorros e gatos, o biólogo Guilherme Lopes vive com sua mini pig Abigail, que ganhou até perfil no Instagram. Durante o episódio, ele lembra que a convivência com a porquinha lhe ajudou a superar uma depressão. “O porco vive com você, não vive para você. Tem essa característica da companhia, mas quando faz sentido para ele, por causa de sua personalidade. A Abigail trouxe abertura em diversos níveis de como lidar com a vida”, explica.
Outra história de superação é a da empresária Marcia Triunfol. Ela recorda como conseguiu enfrentar fases difíceis, como a perda do primeiro marido, com a companhia de Moby e Bebel, cachorrinhas adotadas pelo casal. “Tinha a sensação de que uma parte da família continuava existindo. Estar com esses dois seres que precisavam exclusivamente de mim me ajudou demais a me movimentar, sair da cama, a viver”, diz. Moby faleceu em 2019 e Bebel logo depois das filmagens, aos 14 anos. A atual parceira de todas as horas de Marcia é Bidu, também adotada.
O músico Jonas Santiago também apresenta seus parceirinhos Trevor e Zuca. O entrevistado ficou cego na adolescência e passou a aceitar melhor a sua condição a partir do convívio com seu primeiro cão-guia, a Zuca, que já lhe acompanhou em escaladas e aprendeu a velejar quando o dono resolveu competir. “Tento ter uma relação mais de parceria com eles. Tem um mundo maravilhoso para experimentarmos através dos sentidos”, comenta Jonas sobre a vivência entre eles.
Outro apaixonado por animais é Roched Seba, fundador do Instituto Vida Livre, que devolve a liberdade para animais silvestres impactados por perigos urbanos. Ao todo, mais de 8.500 bichos já foram resgatados, cuidados e reabilitados no Rio de Janeiro. Roched revela que esse amor vem desde quando era criança: “Eu só brincava com bichos. Os filmes e desenhos animados que eu queria ver eram de bichos. Os meus heróis eram bichos”, diz.
“Amor de Bicho” também conta como o psicólogo e equoterapeuta Fernando Domingues Sodré e seus cavalos ajudaram o pequeno Kauan a vencer suas deficiências, a aprender a caminhar e a confiar em si mesmo. “Com o cavalo, sempre estimulamos a criança a percebê-lo como alguém que está ao lado dela, que dá apoio e ultrapassa aquilo que é difícil com você”, explica Fernando.
Se com a convivência entre animais e humanos é possível recriar um novo mundo? Ativista da causa animal, a nutricionista Alessandra Luglio virou vegana e acredita que só a conscientização das pessoas em relação aos bichos pode transformar o planeta. “Os vejo como seres que estão aqui para colaborarem para a evolução de todos. Todo mundo está aqui por todo mundo”. Nina Rocha Kanner, de 13 anos, ensina voo livre para seu papagaio Trevo e tem uma visão similar: “Todo o ser da terra é visto com respeito e não pelo que pode ser. É importante respeitar a vida, cada um nasceu para ter a sua, em paz”.