Série de terror e suspense, “Atrofia”, foi gravada na Caatinga. Conheça o projeto da WWFilmes

A série de terror Atrofia retrata um futuro distópico, onde os seres humanos adoecem e começam a perder alguns sentidos, como tato, paladar, olfato e membros superiores que são afetados por uma síndrome desconhecida. Cerca de 80% da população mundial começa a atrofiar, transformando-se em pessoas irracionais, famintas e improdutivas.

A primeira temporada é composta por oito episódios independentes, que orbitam nos gêneros suspense/drama/terror e será ambientada totalmente na caatinga, bioma único no mundo, que compõe a narrativa de uma maneira jamais retratada, integrando elementos culturais, folclóricos e regionais às histórias.

“Embora haja semelhança com zumbis – e nós amamos zumbis! – Os atrofiados não estão mortos. Eles são seres humanos doentes e animalizados, ou seja, irracionais, o que aumenta a tensão e o dilema entre os personagens.” Expõe o diretor Wllyssys Wolfgang que dividiu a direção com Geisla Fernandes.

Além de dirigir a série Atrofia, a dupla também assinou a direção do curta-metragem O Experimento (terror zumbi, 2016), que foi desenvolvido no 1o. Núcleo Experimental de Cinema do MIS-SP. O curta conquistou prêmios e indicações nacionais e internacionais, compondo a lista de Melhores Curtas-metragens Paulistanos em 2016, participando de festivais como “Rio Fantastik”, “Petit Pavê” e “Curt’Arruda” em Portugal.

O primeiro episódio da série, intitulado Em Pedaços, foi gravado em plena Caatinga, no entorno de Petrolina-PE, no sertão nordestino. A composição climática e a vegetação contribuem para a construção do universo pós-apocalíptico da série.

Financiado pelo Funcultura Audiovisual/Fundarpe e produzido pela WW Filmes, contou com elenco pernambucano, como a recifense Cíntia Lima e os petrolinenses Juliene Moura e José Lírio da Costa, que contracenam intensamente num cenário hostil e perigoso.

O trabalho de preparação do elenco para a performance dos personagens atrofiados é diretamente influenciado pela dança Butô, originária do Japão pós-guerra.

O Piloto da série foi exibido apenas no MIS-SP, em janeiro, e segundo o diretor foi um sucesso. Agora a próxima etapa será a negociação com players encontrar um interessado em exibir/produzir a série completa.

Conheça mais sobre a série: www.wwfilmes.com.br/portfolio/atrofia/.

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