Evento reúne equipe e elenco de “Nada é por Acaso”. Produção injetou R$ 5 milhões na economia local
A produção e os atores de Nada é por Acaso receberam a imprensa e convidados em um evento de confraternização na noite da última quinta-feira, 27 de junho, no Coco Bambu Curitiba, na capital paranaense. O objetivo do encontro foi comemorar o sucesso das gravações, que começaram em 28 de maio e se encerraram no domingo, 30 de junho.
O evento reuniu os atores Giovanna Lancellotti, Werner Schünemann, Mika Gulusian, Tiago Luz, Raquel Rizo e Laura Proença, os produtores Tomislav Blazic (de “Polícia Federal – A lei é para todos”) e Saulo Moretzsohn, o diretor Márcio Trigo (de sucessos da TV Globo), o produtor-executivo Ricardo Lima e produtor associado Paulo Aragão.
“Nada é por acaso” é baseado no livro homônimo best-seller de Zibia Gasparetto, escritora de livros de temática espírita, que publicou 58 obras e vendeu mais de 18 milhões de livros. O filme, que será lançado no primeiro semestre do ano que vem, é a nova aposta de sucesso do produtor Tomi Blazic, que acredita no potencial de filmes com a temática de mistério esotérico espiritualista/fantasia.
Vanessa Gasparetto, neta da Dona Zibia, compareceu ao evento representando a avó, que faleceu no ano passado: “É uma emoção indescritível, pois um dos maiores sonhos da minha vó era ver algum livro adaptado para o cinema. Tenho certeza que está vendo e comemorando de onde está, e os espíritos envolvidos nessa obra estão em festa.”
A maior parte das cenas de Nada é por acaso foi gravada em Curitiba, mas houve também sets de filmagem em Castrolanda, Castro e Witmarsum. A produção do longa injetou cerca de R$ 5 milhões na economia local e gerou 78 empregos diretos e 60 indiretos, além de contratar cerca de 200 figurantes.
“A história do filme se passa no Rio de Janeiro, mas optamos por filmar em Curitiba por uma série de razões: os belos cenários urbanos e naturais, a disponibilidade de ótimos atores e técnicos, o baixo índice de criminalidade, a boa logística de deslocamento e a cooperação das autoridades locais. Vale frisar que não recebemos nenhum incentivo fiscal,” relata Tomi Blazic, cujo vasto currículo de produção começa com os filmes de Os Trapalhões e “007 contra o Foguete da Morte” com Roger Moore nos anos 70 até “Polícia Federal – A lei é para todos”, filme brasileiro de maior bilheteria em 2017.
O filme marca a estreia na direção de longas-metragens de Márcio Trigo, um dos mais importantes diretores de televisão brasileiros. Nos 25 anos de carreira na TV Globo, Márcio Trigo dirigiu programas campeões de Ibope como Casseta e Planeta Urgente, Os Trapalhões, Chico Anysio, Sítio do Pica Pau Amarelo, Linha Direta – Justiça e Domingão do Faustão. Dirigiu também minisséries com amplo reconhecimento da crítica, como Clara e o Chuveiro do Tempo, semifinalista do Emmy Awards (o “Oscar” da televisão mundial) e foi o criador do programa Os Caras de Pau.
“Sempre gostei de contar histórias, em livros, peças de teatro, seriados ou minisséries. No longa-metragem, a maneira de contar a história é fascinante, porque o tempo de preparação, filmagem e pós-produção te propicia a fazer um trabalho mais minucioso e detalhado,” revela Márcio Trigo. “O cinema, como é uma obra fechada, é bem instigante. Podemos conceituar artisticamente a obra, trabalhar melhor as sequências, cenas e takes.”
Com apenas 26 anos, Giovanna Lancellotti já deu uma mostra do seu talento em papéis marcantes como a vilã Rochele na novela Segundo Sol. Atuou também nas novelas Sol Nascente, A Regra do Jogo, Alto Astral, Gabriela e Insensato Coração. Uma estrela em ascensão na TV Globo, Giovanna faz o papel da protagonista Marina em “Nada é por Acaso”.
Rafael Cardoso desponta com uma bem-sucedida carreira de 12 anos tanto na televisão como no cinema. Em TV, atuou em papéis de destaque nas novelas Espelho da Vida, O Outro Lado do Paraíso, Sol Nascente, Além do Tempo e Império. No cinema, foi protagonista de “Do Começo ao Fim”, longa-metragem de Aluizio Abranches festejado pela crítica.
Um dos motivos para a escolha de Curitiba como local de gravação do longa foi a qualidade dos atores – Curitiba é uma referência na cena nacional do teatro – e profissionais de produção, como Ricardo Lima, produtor-executivo de “Nada é por acaso”.
“É muito bom poder produzir em Curitiba um filme com esse potencial, mostrar que nossos profissionais são também capacitados a realizar um excelente trabalho e entregar um material tecnicamente e artisticamente bem resolvido,” afirma Ricardo Lima.
Em linha com a doutrina espírita que alicerça Nada é por acaso, a produção do filme fará a doação de quatro toneladas de alimentos para instituições beneficentes. A ação será custeada pela Castrolanda Cooperativa Industrial, um dos apoiadores do filme, que congrega 877 cooperados e 3.153 colaboradores no Estado do Paraná, que produzem carnes, leite, batata, feijão e outros alimentos. O CEO da cooperativa, Thomas Domhoff, ressaltou a importância da produção de conteúdo de audiovisual com valor agregado e da cooperação entre a indústria cinematográfica e o setor produtivo nacional.