Rio2C: Celebração e questionamento do mercado audiovisual que, apesar das cifras, sofre desmonte na política brasileira

Com mais de 700 horas de conteúdo e 400 painéis distribuídos em 12 salas de programação na Cidade das Artes, o Rio2C 2019 reuniu profissionais dos mercados de inovação, música, audiovisual, games, neurociência, marcas e realidade virtual.

E como principal marca da edição está não só o fortalecimento e união do mercado, como também os questionamentos sobre como um mercado gigantesco que emprega, gera oportunidades e movimenta a economia pode sofrer com os desmonte das políticas audiovisuais brasileiras. O tom de celebração não perdeu também o potencial de crítica, reivindicações, embates e união do segmento. Confira a cobertura completa:

 

Abertura em meio a protestos

A cerimônia de abertura teve como um dos pontos altos a entrega dos troféus do 1º Prêmio da Produção Independente, pelos atores Bruno Mazzeo e Débora Lamm. Com 21 categorias, o prêmio é um instrumento de celebração da excelência da produção de conteúdo independente para TV e plataformas digitais no Brasil e tem como objetivo de promover, gerar visibilidade e fortalecer o setor.

Vencedora da categoria “Mulher no Audiovisual”, a diretora Lais Bodansky, que recentemente assumiu a direção da SPCine, fez um discurso contra ações que considera o desmonte da política audiovisual brasileira. Os acontecimentos recentes – pedido do Tribunal de Contas da União para suspender novos contratos da ANCINE e paralisação nos repasses da agência – põem em risco um setor responsável por alavancar anualmente mais de R$ 20 bilhões no PIB do país e empregar mais de 330 mil trabalhadores. Ovacionada, ela colocou amarrou uma faixa preta no braço como forma de protesto. Veja a lista completa dos ganhadores.

Confira a cobertura completa:

 

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