“Quais as formas do tempo no cinema contemporâneo brasileiro?” Essa é a questão que norteia a discussão desta quinta-feira (25), às 15h, com a participação de Kleber Mendonça Filho, cineasta, Lia Bahia, pesquisadora, e Luiz Carlos Oliveira Jr, crítico e professor. Os convidados discutiram que tempos e temporalidades compõem as práticas cinematográficas, nas ideias, nas imagens e, sobretudo, nos filmes brasileiros contemporâneos.

Na sexta-feira (dia 26), foi realizada a mesa “O tempo do plano, o tempo do processo: duração e invenção”, que reuniu Ariel Ortega, a cineasta indígena e líder Mbyá-Guarani, Claudia Mesquita, professora e pesquisadora, Ernesto de Carvalho, cineasta, fotógrafo e montador, e Neville d’Almeida, cineasta e artista multimídia. Os convidados discutiram os processos de realização que são resultados da invenção de modos de fazer não industriais e como os artistas veem a matéria do tempo como elemento político de criação e pensamento sobre as imagens.

Essas duas atividades fizeram parte da programação do 27º Seminário do Cinema Brasileiro que reuniu mais de 100 profissionais no centro das discussões, ao longo de 40 debates, sendo 21 deles integrantes da série Encontros com os Filmes, nos quais críticos convidados discutiram com realizadores e público os títulos das mostras Aurora, Foco Olhos Livres. Além destes, a programação do Seminário tem bate-papos pós-sessão de diversas outras mostras, quatro debates conceituais a partir da temática “As formas do tempo”, cinco rodas de conversa e um encontro internacional.