Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba: Confira os filmes que estão na programação

De 5 a 13 de junho, Curitiba recebe o 8º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, que reúne uma extensa programação com destaque para a produção nacional e algumas homenagens e exibições especiais.

Neste ano, o encontro traz ainda uma novidade: um aplicativo onde estão todas as informações dos filmes e a programação completa, com local de exibição, data e horários. O aplicativo está disponível para Android e iOS e pode ser baixado nas respectivas lojas virtuais.

Confira a programação completa e os destaques abaixo:

 

Mostra Foco

A Mostra Foco trará ao público da capital paranaense a obra da cineasta chilena Camila José Donoso. Esta será a primeira retrospectiva da diretora no Brasil, com uma seleção de curtas e todos os seus longa-metragens.

  • Camino Gris (dir. Camila José Donoso, Chile, 2007, 8min)
  • Nona (dir. Camila José Donoso, Chile, 2014, 10min)
  • Naomi Campbel (dir. Camila José Donoso e Nicolás Videla, Chile, 2013, 82min)
  • Casa Roshell (dir. Camila José Donoso, México/Chile, 2017, 71min)
  • Nona. Se mi mojan, yo los quemo (dir. Camila José Donoso, Chile/Brasil/França/Coréia do Sul, 2019, 86min)
  • Sueños de hielo (dir. Ignacio Agüero, Chile, 1993, 55min)
  • Ninouche (dir. Valérie Massadian, França, 2011, 24min)
  • T.R.A.P (dir. Manque La Banca, Argentina, 2018, 16min)

 

Mostra Olhar Retrospectivo

A mostra Olhar Retrospectivo apresenta diálogos entre as histórias recentes de dois países de nosso continente. De um lado oito filmes do grande diretor chileno Raúl Ruiz, e do outro lado da retrospectiva há 10 filmes realizados durante o período do governo ditatorial por diretores brasileiros em passagens pelo exílio.

  • Três tristes tigres (Tres tristes tigres, 1968, Chile, 98 min, cópia restaurada fornecida pela Cineteca Nacional de Chile)
  • Diálogos dos exiliados (Diálogos de exiliados/Dialogue d’exilés, 1975, Chile/França, 104 min, cópia restaurada fornecida pela Cineteca Nacional de Chile)
  • A vocação suspensa (La vocation suspendue, 1977, França, 95 min, cópia restaurada fornecida pela INA)
  • A hipótese do quadro roubado (L’Hypothèse du tableau volé, 1978, França, 64 min, cópia restaurada fornecida pela INA)
  • As divisões da natureza (Les divisions de la nature: Quatre regards sur le château de Chambord, 1978, França, 31min, cópia restaurada fornecida pela INA)
  • Dos grandes eventos e pessoas comuns (De grands événements et des gens ordinaires, 1979, França, 61min, cópia restaurada fornecida pela INA)
  • O teto da baleia (Het dak van de walvis, 1982, Holanda, 90 min, cópia restaurada fornecida pela Cinémathèque française)
  • As três coroas do marinheiro (Les trois couronnes du matelot, 1983, França, 117 min, cópia restaurada fornecida pela INA)

Os 10 filmes a seguir, dirigidos por cineastas brasileiros exilados:

  • Meio-dia (dir. Helena Solberg, 1970, Brasil, 11 min, cópia digital fornecida pela Filmes de Quintal)
  • Un séjour (dir. Carlos Diegues, 1970, França, 56min, cópia digital fornecida pela Luz Mágica)
  • O Leão de Sete Cabeças (Der Leone Have Sept Cabeças, dir. Glauber Rocha, 1970, França/Itália/Brasil, 99 min, DCP restaurado fornecido pela Copyrights, com agradecimentos ao Cine Humberto Mauro)
  • Não é hora de chorar (No es hora de llorar, dir. Luiz Alberto Barreto Leite Sanz e Pedro Chaskel, 1971, Chile, 36 min, cópia digital fornecida pela Cineteca Universidad de Chile)
  • Memórias de um estrangulador de loiras (dir. Júlio Bressane, 1971, Inglaterra/Brasil, 71 min, cópia remasterizada fornecida pela TB Produções)
  • A dupla jornada (dir. Helena Solberg, 1975, Argentina/Bolívia/México/Venezuela, 54 min, cópia digital fornecida pela Filmes de Quintal)
  • Estas são as armas (dir. Murilo Salles, 1978, Moçambique, 56 min, cópia digital fornecida pela Cinema Brasil Digital)
  • Mueda, memória e massacre (dir. Ruy Guerra, 1979, Moçambique, 75 min, cópia remasterizada fornecido pela Arsenal – Institüt fur film und videokunst e.V.)
  • O pequeno exército louco (dir. Lúcia Murat e Paulo Adário, 1984, Brasil/Nicarágua, 52 min, cópia em alta resolução fornecida pela Taiga Filmes)
  • Fragmentos de exílio (dir. Sivio Tendler, 2003, Brasil, 6 min, cópia digital fornecida pela Caliban Produções Cinematográficas)

 

Mostra Olhares Clássicos

A mostra Olhares Clássicos complementa a lista dos filmes a serem exibidos neste ano. Serão diversas homenagens e celebrações. Confira:

  • O Funeral das Rosas (Funeral Parade of Roses, dir. Toshio Matsumoto, Japão, 1969, 105 min. )
  • Filhas do Pó Daughters of the Dust, dir. Julie Dash, EUA, 1991, 112min. )
  • Ó, Sol (Soleil Ô, dir. Med Hondo, Mauritânia, 1970, 98 min.)
  • O Conformista (Il conformista, dir. Bernardo Bertolucci, Itália, 1970, 113 min. )
  • Conhecendo o grande e vasto mundo (Getting to Know the Big Wide World, dir. Kira Muratova, União Soviética, 75min. 1978)
  • Os Renegados (Sans toit ni loi, dir. Agnès Varda, França, 105 min. 1985)
  • A Longa Caminhada (Walkabout, dir. Nicolas Roeg, Austrália/Reino Unido, 1971, 100min)
  • Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain, dir. Stanley Donen, EUA, 1952, 103min)
  • Memórias do cárcere (dir. Nelson Pereira dos Santos, Brasil, 1984, 185min)
  • Programa Germaine Dulac
  • Celles qui s’en font (dir. Germaine Dulac, França, 1928, 6min)
  • La cigarette (dir. Germaine Dulac, França, 1919, 56min)
  • Danses espagnoles (dir. Germaine Dulac, França, 1928, 7min)
  • Reminiscências de uma Viagem à Lituânia (Reminiscences of a Journey to Lithuania, dir. Jonas Mekas, Lituânia/EUA, 1972, 82min)

 

  • O Funeral das Rosas (Funeral Parade of Roses, dir. Toshio Matsumoto, Japão, 1969, 105 min. )
  • Filhas do Pó Daughters of the Dust, dir. Julie Dash, EUA, 1991, 112min. )
  • Ó, Sol (Soleil Ô, dir. Med Hondo, Mauritânia, 1970, 98 min.)
  • O Conformista (Il conformista, dir. Bernardo Bertolucci, Itália, 1970, 113 min. )
  • Conhecendo o grande e vasto mundo (Getting to Know the Big Wide World, dir. Kira Muratova, União Soviética, 75min. 1978)
  • Os Renegados (Sans toit ni loi, dir. Agnès Varda, França, 105 min. 1985)
  • A Longa Caminhada (Walkabout, dir. Nicolas Roeg, Austrália/Reino Unido, 1971, 100min)
  • Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain, dir. Stanley Donen, EUA, 1952, 103min)
  • Memórias do cárcere (dir. Nelson Pereira dos Santos, Brasil, 1984, 185min)
  • Programa Germaine Dulac
  • Celles qui s’en font (dir. Germaine Dulac, França, 1928, 6min)
  • La cigarette (dir. Germaine Dulac, França, 1919, 56min)
  • Danses espagnoles (dir. Germaine Dulac, França, 1928, 7min)
  • Reminiscências de uma Viagem à Lituânia (Reminiscences of a Journey to Lithuania, dir. Jonas Mekas, Lituânia/EUA, 1972, 82min)

 

Mostra Olhares Brasil

Entre as novidades do encontro está também a Mostra Olhares Brasil com filmes selecionados pela equipe de curadoria que estiveram na última edição do Festival de Berlim, passaram pela Mostra de Tiradentes, Festival de Brasília e outros encontros. São cinco longas-metragens e quatro curtas.

  • Ilha (dir. Ary Rosa, Glenda Nicácio, 2018, 94 min)
  • Rosa Azul de Novalis (dir. Gustavo Vinagre e Rodrigo Carneiro, 2019, 71 min)
  • Estou me Guardando para quando o Carnaval Chegar (dir. Marcelo Gomes, 2019, 86 min)
  • Bloqueio (dir. Quentin Delaroche e Victória Álvares, 2018, 76 min)
  • Bimi Shu Ykaya (dir. Isaka Huni Kuin, Zezinho Yube Huni Kuin, Siã Huni Kuin, 2019, 52 min)
  • Vaga Carne (dir. Ricardo Alves Jr. e Grace Passô, 2019, 45 min)
  • Antes de Ontem (dir. Caio da Nóbrega Franco, 2019, 7 min)
  • Um ensaio sobre a ausência (dir. David Aynan, 2018, 15 min)
  • Prefiro Não ser Identificada (dir. Juliana Muniz, 2019, 20 min)

 

Filmes selecionados para as Mostras Competitivas

O anúncio das Mostras competitivas foi feito pelo diretor geral e artístico do festival, Antônio Junior, e transmitido ao vivo pelas redes sociais do evento hoje (09/05).

Além das mostras competitivas, Antônio Junior falou rapidamente sobre os filmes das outras mostras e sobre os filmes de abertura e encerramento. Banquete Coutinho, o documentário sobre Eduardo Coutinho, um dos mais importantes documentaristas do Brasil, dirigido por Josafá Veloso, abrirá o festival no dia 5 de junho. O filme do encerramento será o Breve História de um do Planeta Verde”, uma coprodução entre Alemanha, Argentina, Brasil e Espanha, dirigida por Santiago Loza. Confira a lista completa.

Leave comment

Your email address will not be published. Required fields are marked with *.